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Ela é a matriarca da família mais badalada de Hollywood. É conhecida por sua beleza exótica e postura rebelde. Mas o que faz de Angelina Jolie um exemplo de ser humano são as causas sociais “abraçadas” por ela.

Hoje, casada com Brad Pitt e mãe de três filhos adotivos (Maddox Chivan, Pax Thien e Zahara Marley) e três biológicos (a menina Shiloh Nouvel e o casal de gêmeos, Knox Léon e Vivienne Marcheline), a atriz vem desde 2001 desenvolvendo projetos sociais. O despertar para esse engajamento se deu durante a gravação do filme Tomb Raider, que teve como locação o Camboja. Foi lá que a Angelina se deparou com uma triste e miserável população e começou a atuar em outro cenário: o da vida real.
A atriz é Embaixadora da boa vontade das Nações Unidas e viaja o mundo visitando e desenvolvendo ações ligadas às populações necessitadas. Já passou por Serra Leoa, Tanzânia, Paquistão, Afeganistão, Namíbia, Tailândia, Congo, entre outros. “Nos primeiros dois anos eu chorava constantemente. Eu não podia realmente falar da situação sem ser de forma emocional. E, num certo período, fiquei sem esperança”, contou Angelina à “Revista Newsweek”.
Mesmo sabendo que o trabalho que realiza é pouco e que as adoções feitas por ela e pelo marido não vão solucionar os problemas do mundo, Angelina continua usando imagem em prol de ações humanitárias.
Em 2006, o casal vendeu uma foto inédita de seu primeiro filho biológico por cerca de três milhões de dólares para doar ao UNICEF. Outros dois milhões de dólares também foram doados em setembro de 2008 para ajudar crianças doentes na Etiópia. E, recentemente, ambos fizeram outra doação de um milhão de dólares para ajudar os refugiados paquistaneses. Esses valores doados são retirados da “Maddox Jolie-Pitt Foundation”, uma organização humanitária fundada pelo casal há alguns anos para esses projetos.
A musa de Hollywood tem o trabalho com ações humanitárias atualmente como prioridade em sua vida e prefere levar apenas uma mochila nas costas. Dispensando todo e qualquer conforto nessas viagens, além de preferir ir sozinha e num avião comercial. E é assim, as vezes com muita discrição que Angelina percorre campos de refugiados como uma simples mortal.
Que bom seria se objetivo final de muitos trabalhos voluntários fosse APENAS fazer o bem! Acreditamos em você, Angelina!

Envolvida há sete anos em trabalhos humanitários, Angelina conta que durante os primeiros dois anos chorava continuamente nas viagens. Hoje, diz que aprendeu a controlar melhor o sentimento de desespero diante de tanta miséria, e que busca meios que viabilizem soluções para os problemas que encontra.
Como embaixadora da boa vontade das Nações Unidas, ela tem percorrido dezenas de países: Chade, Costa Rica, Índia, Paquistão, Líbano, Sudão, Tailândia, Sri Lanka, Tanzânia, Equador, Namíbia, Camboja, Serra Leoa, entre outros. Na foto ao lado, ela está em Nova Délhi, Índia, durante uma visita a crianças refugiadas afegãs.
Na foto abaixo, ela abraça um garoto africano de sete anos de idade, traumatizado pelos tantos conflitos tribais que já presenciou. O menino é excessivamente agitado, motivo pelo qual a família o mantém amarrado o tempo todo. Durante a visita, Angelina o tratou com carinho e o abraçou. O menino aquietou-se.

Jolie foi a primeira pessoa a ser agraciada com o título de “Cidadã do Mundo”, conferido pelas Nações Unidas. Ela disse: “Eu não me sinto apenas americana, mas também cidadã do mundo.” Ela também foi escolhida pela revista Time como a segunda mulher mais influente do globo.
Além de emprestar sua imagem e doar seu tempo e dinheiro a refugiados e órfãos, ela procura levar aquilo que vê nas viagens até os líderes mundiais e governantes dos países ricos, propondo soluções e cobrando ações. E dá exemplo. Segundo a Time, Jolie doa um terço de seus rendimentos em prol das causas humanitárias.
Envolver-se tão intensamente em cada projeto humanitário também tem seus riscos. Enquanto visitava Angola juntamente com a Unicef, após a guerra em 2002, a atriz foi contaminada pela malária, chegando quase a perder a audição. Na época, ao comentar o episódio numa entrevista, afirmou: “Existem alguns riscos que são dignos de se correr, porém o medo de riscos é indesculpável. Você tem que defender aquilo em que acredita.”
Noutra entrevista, ela afirma que durante a adolescência era um tanto rebelde, e que não conseguia se imaginar constituindo família algum dia. E acrescenta que a oportunidade de colaborar para uma causa mais nobre mudou toda a sua maneira de enxergar a vida. “O que eu tenho feito tem me dado uma nova perspectiva e me levado a descobrir um outro mundo, de dor e medo. Alcançar o próximo me conduziu a uma vida de significado.”
Certa vez, interrogada por um jornalista sobre suas motivações humanitárias, ela respondeu: “Gostaria que Maddox [filho adotivo] se recordasse de mim não apenas como uma atriz que atuou bem e que por isso ganhou prêmios, mas também como alguém que se preocupou com os outros e que fez, ou que pelo menos tentou, com que o mundo fosse melhor para os outros.”
Segundo a psicóloga Camila Piza, Angelina representa este momento de “ressaca e digestão dos tempos de excesso”, em que questões antes tidas como públicas viram responsabilidade pessoal.
“Uma heroína com os olhos voltados para o mundo real, que ela tenta melhorar com compaixão e bravura. Guerreira e frágil, a diva ambígua constrói, com um velho coração maternal, uma nova família multirracial”, definiu a revista Veja.
“Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente”, escreveu Érico Veríssimo.
Provavelmente você não tenha tantos recursos ou a influência de uma Angelina Jolie. Mas todos podemos fazer alguma coisa por alguém: por nossa família, por nossos vizinhos, por nossa cidade… Comece 2008 assumindo uma nova postura diante da vida e do semelhante. Faça diferença na vida de alguém e procure seguir os bons exemplos que, graças a Deus, ainda há.
Observai todas as coisas, retende o que e bom!
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